A cultura São Gotardense, ou a falta dela.
Nesse texto abordo de maneira descontraída mas sincera sobre a cultura de nossa cidade, assim como os inúmero problemas que são causados por conta de nossas atitudes , como cidadãos e indivíduos
Primeiramente, este texto reflete unicamente minha opinião. Em segundo lugar, sou uma pessoa comum (embora muitos me classifiquem como excêntrico), então não sou especialista em nada. Caso eu cometa erros técnicos, não venha me encher o saco. Estou apenas exercendo meu direito de falar coisas idiotas—não venham tentar tirar isso de mim com fatos.
São Gotardo tem diversos problemas, muitos deles enraizados nos costumes e na nossa cultura, que, para dizer o mínimo, é peculiar. Isso se reflete em várias áreas, desde a política, com vereadores e prefeitos que ficam anos no cargo recebendo salários sem ao certo saberem o que fazem (não é nada pessoal, mas eu detesto todo político incompetente), até a segurança pública, com policiais raramente vistos e em número insuficiente para o tamanho da cidade.
A criminalidade também não fica atrás. Atualmente, é mais fácil comprar pó suficiente para dar uma overdose em um cavalo do que encontrar um bom livro. Nos relacionamentos, é difícil achar pessoas interessantes e não superficiais. Além disso, quem é interessante geralmente prefere gente de fora ou acaba indo embora. Muitos enfrentam problemas amorosos simplesmente por não perceberem que, para ter uma pessoa que queiram, precisam ser dignos de ser queridos. (E não, o fato de eu ser solteiro não tem nada a ver com esse comentário.)
Outro problema grave: não há eventos. Simplesmente nada. As opções de lazer se resumem a bares—alguns com uma taxa de esfaqueamento mais alta do que o aceitável, outros com shows ruins e bebidas mais caras do que deveriam—e lugares públicos entediantes e sujeitos a assaltos (falo por experiência própria).
O custo de vida também é absurdo. Para uma cidade de 40 mil habitantes, os preços são mais altos do que em Balneário Camboriú. Um barraco de um cômodo custa R$800, sendo que a maioria da população é pobre. E o pior: quase não tem homem de verdade nessa cidade. Parece que preferem gravar vídeos de covardia em vez de agir como homens e controlar a situação.
Todos esses problemas estão, de alguma forma, ligados à nossa cultura ou à falta dela. Pretendo, com o tempo, me aprofundar mais em cada um desses tópicos—claro, se eu ainda estiver vivo até lá. Afinal, estou falando mal da cidade toda. (Rindo de nervoso kkkkkkkkkkkkkk)